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Esse é o segundo capítulo da série ‘Agrofloresta: um caminho para sustentabilidade’, e nele vamos falar sobre a estreita relação entre agrofloresta e biodiversidade.
O termo biodiversidade se refere as diversas formas de vida que existem em um ambiente – animais, plantas, microrganismos e ecossistemas – que interagem entre si. A diversidade é abrangida em três níveis principais: genética, de espécies e de ecossistemas.
A biodiversidade é fundamental para o equilíbrio do planeta e para sobrevivência das diferentes formas de vida, incluindo nós, seres humanos. Ela oferece: regulação climática, purificação da água, fertilidade do solo, fornecimento de alimentos e matérias-primas. Sua preservação é essencial para sustentabilidade do planeta.
Agrofloresta e biodiversidade estão profundamente ligadas e estabelecem entre si uma relação de simbiose, em que uma sustenta e beneficia a outra. Como vimos no primeiro capítulo dessa série, as agroflorestas são sistemas agrícolas que recriam florestas naturais, integrando diferentes espécies de forma harmoniosa em um mesmo ambiente. Nesse sistema, a biodiversidade além de ser preservada, é parte fundamental para que a agrofloresta funcione e seja sustentável.
Vamos abordar detalhadamente essa relação simbiótica entre agrofloresta e biodiversidade:
1) Como as agroflorestas promovem biodiversidade:
– diversidade de espécies;
– manutenção de ecossistemas locais;
– solo saudável;
– polinização;
– controle de pragas.
2) Como a biodiversidade beneficia as agroflorestas:
– ecossistema equilibrado;
– ciclo de nutrientes essenciais às culturas agrícolas;
– resistência a pragas e doenças;
– aumento da produtividade.
Podemos concluir, com isso, que a relação entre agrofloresta e biodiversidade é um ciclo virtuoso: enquanto as agroflorestas produzem biodiversidade, esta, por sua vez, garante a sustentabilidade e o sucesso desse sistema. Essa sinergia é uma das alternativas para enfrentar a crise ambiental, de modo que preserva a vida em suas mais diversas formas, enquanto garante a segurança alimentar e a sustentabilidade econômica.
Saulo Pizol Colodete
pizzol@gmail.com