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Esse é o quinto e último capítulo da série ‘Agrofloresta: um caminho para sustentabilidade’, e para finalizar esse quadro vamos falar sobre a fixação do homem no campo.
As agroflorestas, como vimos nos capítulos anteriores, apresentam uma série de benefícios para quem produz e para o planeta. Em um cenário de crise ambiental, elas são uma tendência. Esse sistema contribui para transformar o campo em um lugar mais atrativo, produtivo e sustentável, fortalecendo comunidades rurais.
Um dos grandes problemas da atualidade é a superlotação urbana, que acarreta outros impactos, como poluição e desemprego. Nesse cenário, as agroflorestas são uma solução viável para revitalizar o campo, proporcionando qualidade de vida, renda e sustentabilidade.
A busca por melhores condições de vida levou um fluxo de pessoas a migrarem para cidades, resultando no abandono de áreas rurais e com isso, a perda de conhecimentos tradicionais e consequente degradação ambiental. Com o surgimento das agroflorestas, surge uma nova possibilidade de renda, facilitando o retorno do homem ao campo.
Agrega-se ainda o fato de que as agroflorestas, por sua natureza diversificada e sustentável, são sinônimo de segurança alimentar e renda diversificada, reduzindo a dependência de mercados instáveis. Ao diversificar a produção, o produtor não depende exclusivamente de um único produto ou mercado. Uma agrofloresta pode produzir mandioca, banana, feijão e abacate, garantindo alimentos básicos para consumo próprio e excedentes para venda.
Os benefícios se mostram também ao longo prazo: maior resiliência a eventos climáticos, menos vulnerabilidade a crises econômicas globais, focando na produção local e fortalecimento da economia regional.
Ao final dessa série podemos concluir que as agroflorestas são uma solução inovadora para enfrentar os impactos das mudanças climáticas e a volatilidade do mercado. A integração entre produção agrícola e conservação ambiental cria um sistema econômico mais estável e autosustentável, garantindo segurança alimentar e renda diversificada.
Finalizo então com um chamado, para que você, como produtor, considere essa prática, e você, como consumidor final, escolha alimentos orgânicos produzidos em agroflorestas. Dessa forma, todos saíram ganhando, inclusive o planeta.
Saulo Pizol Colodete
pizzol@gmail.com