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Esse é o último capítulo dessa série sobre hortas urbanas, e nele vamos levar esse sistema de cultivo para espaços públicos e praças.
Com a urbanização crescente, cada vez mais os espaços verdes vão desaparecendo das cidades. A implementação de hortas urbanas em espaços públicos é uma estratégia eficaz para mitigar esse cenário, promovendo a sustentabilidade. Essa solução traz ainda outros benefícios, como sociais e econômicos. Vamos detalha-los abaixo.
1) Revitalização urbana:
– transforma terrenos abandonados em espaços verdes produtivos;
– melhora a estética do bairro.
2) Segurança alimentar e sustentabilidade:
– garante acesso a alimentos frescos e saudáveis;
– reduz a dependência de grandes cadeias de produção.
3) Engajamento comunitário:
– cria um espaço colaborativo onde moradores podem se reunir, trabalhar juntos e fortalecer laços sociais;
– incentiva o voluntariado e o sentimento de pertencimento à comunidade.
4) Educação ambiental:
– serve de espaço educativo para ensinar práticas como compostagem, captação de água de chuva e cultivo orgânico;
– conscientiza sobre a importância da preservação ambiental.
5) Benefícios ambientais:
– reduz ilhas de calor urbano;
– melhora a qualidade do ar;
– contribui para retenção de água da chuva;
– atrai polinizadores, como abelhas, que ajudam a manter o equilíbrio ecológico.
Para implementar hortas em espaços públicos, é necessário o engajamento da comunidade, envolvendo os moradores na realização de reuniões, workshops, planejamento e manutenção da horta.
Já existem iniciativas assim, como são os casos em São Paulo: Horta das Flores, no bairro Vila Buarque, que produz alimentos orgânicos e funciona como espaço de convivência e aprendizado para comunidade; Horta Comunitária do Parque da Juventude, que oferece alimentos frescos para comunidade local e promove atividades educativas; e a Horta do Ciclista, que envolve moradores e voluntários para cultivar alimentos e flores.
Concluímos então que hortas urbanas em praças e espaços públicos são uma forma poderosa de transformar cidades, promovendo sustentabilidade, segurança alimentar e convivência comunitária. Com planejamento adequado e engajamento da comunidade, essas hortas podem se tornar modelos de revitalização urbana e resiliência ambiental.
Saulo Pizol Colodtee
pizzol@gmail.com